03/04/2019
OAB-PB participa de Sessão Especial na ALPB e divulga campanha em benefício dos autistas
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Paulo Maia, participou, nessa terça-feira (02), na Assembléia Legislativa da Paraíba (ALPB), de Sessão Especial para discutir a situação do ingresso de alunos com autismo nas escolas públicas e privadas do estado.
A sessão, de iniciativa dos trabalhos da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Pessoas com Autismo, visou também debater a construção de uma metodologia de ensino aplicada aos alunos portadores do transtorno neurológico.
Além de Paulo Maia, também estiverem presentes o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo, Paulo Da Luz e os membros Ângelo Medeiros e Davidson Lopes Souza de Brito.
Na oportunidade, em alusão ao Dia Mundial de Conscientização ao Autismo, Paulo da Luz divulgou questionário de pesquisa lançado pela OAB-PB, que tem como objetivo identificar um quantitativo de casos de autismo nas famílias da advocacia paraibana.
A pesquisa é inédita, fluida, autoexplicativa e seu preenchimento se dá em menos de um minuto clicando AQUI. O resultado poderá trazer a primeira amostragem estadual dentro da categoria profissional específica da advocacia.
De acordo com o presidente da Comissão, Paulo da Luz, em meio às discussões e análises ficou constatado que não existem dados quantitativos no país sobre o número, graus e particularidades das pessoas com autismo, logo, a execução de políticas públicas ficam prejudicadas ou até impedidas de alcançar um mínimo de excelência, pois nunca se ‘mapeou’ aquilo que necessita se cuidar.
“Pensando nisto e percebendo a ausência de leis e, mais ainda, de intenção em se mudar este quadro no tocante as pessoas com o transtorno do espectro autista, a Comissão de Estudos e Defesa dos Direitos dos Autistas decidiu, agir de forma inédita no Brasil, encabeçar uma pesquisa para coletar dados quantitativos sobre o tema dentro da advocacia” ressaltou.
Ele também disse que os resultados desta pesquisa poderão ter impactos muito valorosos dentro da própria advocacia, de modo que indicará o que a OAB enquanto entidade representativa poderá fazer especificamente aos advogados que vivem esta realidade junto aos seus parentes, irmãos, filhos, entre outros.
“Ao mesmo tempo mais uma vez e como já o fez em muitos momentos da história do Brasil, a OAB poderá servir de exemplo e inspirar outras entidades, órgãos e, mais ainda ao próprio poder público a agir da mesma forma, coletando dados para buscar a melhoria dos serviços, sobretudo, os públicos”, finalizou.
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