A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), através das Comissões da Mulher Advogada, de Combate à Violência e Impunidade Contra a Mulher, de Combate à Violência Homofóbica e Transfóbica; Direitos Humanos, a Rede Sororidade; a Caixa de Assistência dos Advogados (CAA-PB) e a Nova ESA, realizaram, nesta sexta-feira (22), no Parque da Lagoa, João Pessoa (PB), grande Ato Público contra o feminicídio.

Também participaram do evento as Comissões da Jovem Advocacia; Probono; Direito do Trabalho; Defesa dos Direitos dos Autistas; Criminologia e Estudo Sobre Violência; Prerrogativas; Direitos da Criança e do Adolescente; Combate ao Nepotismo e Improbidade Administrativa; Ação Social; Direto Tributário; Securitário e as entidades representativas: Delegacia da Mulher; Núcleo da Diversidade Sexual e Direitos Homoafetivos da Defensoria Pública; Articulação de Mulheres Brasileiras e Coletivo Cunhã; Secretaria Estadual da Mulher e da Diversidade Humana.

De acordo com o presidente da OAB-PB, Paulo Maia, a Instituição visando também trabalhar a educação e conscientização sobre a igualdade de gênero e luta contra o feminicídio, abriu espaço para as manifestações da população, entidades representativas, sociedade organizada e civil.

“Este ato é o início de uma campanha permanente que a OAB-PB estará realizando em conjunto com as diversas instituições que atuam no combate à violência contra a mulher e o feminicídio,o objetivo foi conscientizar, mobilizar pessoas comprometidas, envolver o Estado, a Rede Feminina e todos os órgãos para a proteção da mulher de modo eficaz”, destacou.

Ele também disse que todas as mulheres, pessoas LGBTs, toda população, o povo da Paraíba, precisa, merece e deve se organizar pelo fim da violência.

“ Basta da cultura de ódio, misógina, da cultura que silencia toda forma de diferença”, ressaltou Paulo Maia.

Ele ainda disse que essa ação visa também, dispor a OAB-PB através das suas comissões no auxílio às vitimas com os mecanismos necessários e suporte jurídico.

Já a presidente da Comissão de Combate à Violência e Impunidade Contra a Mulher da OAB-PB, Izabely Ramalho disse “que o machismo mata e continua matando, e que é preciso intervir na sociedade para que mais mulheres não sejam mortas e que os homens entendam que a mulher não é propriedade de ninguém, é um ser livre como qualquer outro.”