Membros da Comissão de Fiscalização do Exercício Ilegal e Irregular da Advocacia, da Comissão de Ética e da Disciplina e Comissão de Defesa das Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), se reuniram,nesta quinta-feira (18), com os Superintendentes da Polícia Civil da Paraíba, os delegados Marcos Paulo Vilela e Emília Ferraz, para tratar sobre o exercício da advocacia na Central de Polícia de João Pessoa.

O presidente da Comissão de Fiscalização do Exercício Ilegal e Irregular da Advocacia, Arthur Gadelha, explicou, que o intuito da reunião foi a união de esforços para evitar ou combater a atuação de maus profissionais, que agem em desrespeito às regras éticas, bem como de falsos profissionais ou de captadores.

“As denúncias que chegam à OAB-PB e que já estão em processamento narram hipóteses lamentáveis do que ocorre diariamente na Central de Polícia, a exemplo de advogados que aviltam seus honorários para conseguir clientes ou até mesmo contingenciar cliente de outro advogado. Também tem profissional que promete resultados favoráveis ao cliente e advogado que cria situação gravosa ao cliente para fins de percepção monetária”, explicou Arthur Gadelha.

O presidente acrescentou que na reunião ficou definido que a “apresentação da identidade profissional do advogado será requisito básico para a entrada na Central de Polícia, tanto pela recepção quanto pela central de flagrantes, onde há maior incidência dos problemas aqui narrados”.

“Mais do que nunca, ambos os órgãos estarão diligentes na fiscalização e na adoção das medidas administrativas e criminais contra tais condutas e agentes que maculam a tão respeitada classe dos advogados”, ressaltou Arthur.