05/01/2017
Paulo Maia diz que depoimento confirma que advogado foi agredido por agentes na Central de Polícia


Paulo Maia diz que depoimento confirma que advogado foi agredido por agentes na Central de Polícia

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Paulo Maia, o secretário-geral da OAB-PB, Assis Almeida, os membros da Comissão de Defesa das Prerrogativas, Joaquim Lorenzoni e Antônio Carlos Araújo, e o advogado Luciano Carneiro da Cunha Filho, se reuniram na manhã desta quinta-feira (05), com o ouvidor da Polícia Civil do Estado, Mário Gomes de Araújo Junior, para ratificar a agressão sofrida por Luciano Carneiro por parte de agentes de Polícia Civil. 

O fato aconteceu no último dia 25 de dezembro, quando, dentro da Delegacia de Repressão a Entorpecentes de João Pessoa e no exercício de suas funções, Luciano Carneiro não só foi impedido de exercer sua atividade profissional, como também foi vítima de agressões pelos agentes. 

Na sede da Ouvidoria, o senhor Bruno Florêncio Teixeira, cliente de Luciano Carneiro, prestou depoimento, confirmando que os agentes impediram o advogado de entrar na delegacia para assisti-lo e quando este, após insistir, tentou entrar, foi agredido e algemado pelos servidores públicos. 

O presidente da OAB-PB, Paulo Maia, disse estar “estarrecido com o relato do senhor Bruno Florêncio hoje na ouvidoria. O depoimento da esposa dele, prestado na delegacia no dia da ocorrência, confirmava a versão do advogado, mas o dele, também prestado no mesmo momento, não. Só que no dia do fato, depois de sair da delegacia, ele disse que foi pressionado pelos agentes a depor contra o advogado e a não relatar os fatos como aconteceram, por isso requeremos ao doutor Mário Junior que o escutasse perante a ouvidoria da Polícia. Fomos prontamente atendidos e diante do teor do depoimento do senhor Bruno, o ouvidor encaminhou o fato à Corregedoria da Polícia para apuração”, afirmou. 

O presidente Paulo Maia ressalta que “a OAB-PB continuará firme na apuração dos fatos e na adoção das medidas visando à defesa das prerrogativas dos advogados, que neste caso consiste em buscar a punição para os envolvidos na agressão ao advogado e o desagravo público”.

Confira o depoimento abaixo: